Valeska Maria Zanello de Loyola: A metáfora no trabalho clínico: Ensaios teórico-clínicos acerca das funções da metáfora no processo analítico.(22/03/2005, orientador: Francisco Moacir de Melo Catunda Martins). |
Na clínica psicanalítica temos um contexto de dissimetria instaurado e sustentado pela regra fundamental e pela técnica analítica, incitadora da transferência. Nele, as experiências de linguagem e de escuta da metáfora são essencialmente diferentes para o paciente e para o analista. Esta tese teve como escopo apontar as funções que a metáfora exerce quando proferida neste contexto, seja na associação livre do paciente, seja na interpretação analítica. Para tanto, partimos da contribuição da filosofia da linguagem, sobretudo da pragmática e da hermenêutica. Apontamos as seguintes funções da metáfora na associação livre: nomeação, potenciação, encobrimento/ disfarce. Já na interpretação, destacamos: nomeação, construção, revitalização, phármakon, promoção de humor, criação de intimidade, mas também a possibilidade da sugestão, do tecnicismo e da pedagogia. |
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quinta-feira, 21 de agosto de 2008
A metáfora no trabalho clínico: Ensaios teórico-clínicos acerca das funções da metáfora no processo analítico
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